Teste de Broken Age (PS4): jogo cult ou meio passado?

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Teste de Broken Age (PS4): jogo cult ou meio passado?Ato 2 de Broken Age está finalmente disponível, um ano e meio após o lançamento do primeiro capítulo publicado em dezembro de 2015. A espera foi ainda maior desde que deixamos Shay e Vella para enfrentar seus problemas no final do primeiro episódio, mas felizmente eles voltam para resolvê-los de uma vez por todas. Desta vez, não há dúvida de que Vella matará Mog Chothra, ela está dentro do monstro para acabar com suas ações de uma vez por todas. Por sua vez, Shay, até agora mimado por sua "mãe", deixou seu navio à deriva e é confrontado pela primeira vez com a realidade do mundo ao seu redor. De certa forma, eles trocaram de lugar e agora estão cada um procurando uma maneira de voltar para casa. Com esse quadro narrativo, Tim Schafer está na continuidade do assunto tratado no ato 1, ou seja, na passagem da infância para a vida adulta. Mas desta vez, depois de falhar com os pais, os dois filhotes querem encontrar seu ninho amado. Destinos cruzados que sempre oferecem ao jogador a encarnação de um dos dois jogadores a qualquer momento. Infelizmente, essa funcionalidade ainda é inútil, a seleção de um ou outro dos personagens em um momento muito específico não traz nada para o jogo.Esta é a principal crítica a ser feita ao Broken Age como um todo. A possibilidade de fazer uma história em toda a sua extensão, sem ter que cortar a aventura paralela, é a melhor solução, o jogador corre o risco de se perder misturando demais as histórias.



 

PARA OS NOSSOS ERROS

 

Teste de Broken Age (PS4): jogo cult ou meio passado?Felizmente, a beleza do jogo nos encoraja a manter o foco em um conto de cada vez. Graficamente simples, Broken Age tem um estilo animado quase único. Cada decoração parece repetidas vezes uma pintura de despertar 2D, colorida e cativante. Soma-se a isso a presença de personagens bem-humorados e extravagantes, com dublagem perfeitamente orquestrada e bem-sucedida. Até então, a Double Fine conseguiu transcrever o que havia sido a força do episódio 1, sem muita dificuldade. Os desenvolvedores até conseguiram fazer melhor, pois apagaram uma das principais falhas do jogo: a falta de dificuldade. Mas eles queriam tanto não ouvir mais sobre esse problema que o Ato 2 oferece um grande número de quebra-cabeças, às vezes esquecendo a história e prendendo o jogador em sua busca pelo objeto necessário. Além disso, os quebra-cabeças chegam como um fio de cabelo na sopa, sem necessariamente ter uma lógica específica. Deparamo-nos, então, com uma história narrativa intercalada com quebra-cabeças, que vêm para pesar a novela em vez de completá-la. O cenário, portanto, não é ajudado por todos esses cortes. Se o enredo do Ato 1 foi emocionante, é difícil dizer o mesmo em relação ao episódio seguinte. O tema tratado do retorno ao casulo familiar é interessante, porém, não consegue emergir plenamente do imponente número de quebra-cabeças. Felizmente, a ingenuidade de Shay em um mundo desconhecido para ele permitiu alguma liberdade nos diálogos, tornando a maioria deles simpáticos e engraçados.



 

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